domingo, 14 de abril de 2013

MAIS DE 5.000 CACHORROS VADIOS COLOCAM EM RISCO A SAÚDE DA POPULAÇÃO

Cochabamba, (El Diario). – Segundo o Serviço Departamental de Saúde (SEDES), a presença de mais de 5.000 cachorros vadios que vivem nas ruas da cidade de Cochabamba colocam em risco a saúde da população, afirmou o diretor da Unidade de Epidemologia, Efraín Vallejos.  
 Ele explica que, o abandono dos animais por parte de seus donos e a falta de normas por parte da prefeitura, que autorizem práticas de esterilização propiciaram o aumento de cães, que fizeram das ruas, praças e pontes, seus refúgios improvisados. Estes animais vadios se transformaram em “guardiões” dos moradores de rua, tratando de sobreviver comendo o que encontram pelo caminho com a ajuda de garis e de restos de mercados.
Segundo dados do Serviço Departamental de Saúde (SEDES) de Cochabamba, estes 5.000 cachorros são portadores de vetores da raiva, o que põe em alerta as autoridades sanitárias e desperta a preocupação dos cidadãos.
“ Os cachorros de rua são um problema social que devemos resolver com a participação da população e das instituições, as pessoas tem que saber que criar um mascote implica responsabilidades e obrigações, se o cachorro fica doente, ou termina na rua, a culpa é do dono do animal”, asseverou Vallejos.
A Autoridade de Saúde disse que as campanhas anuais de vacinação gratuita permitem prevenir a proliferação dos casos de raiva, atualmente controlados, porém o aumento de cães vadios é preocupante nesse sentido.
“Desde filhotes, os cachorros devem ser vacinados, pelo menos uma vez por ano, para manter suas defesas, assim poderemos prevenir a raiva”, recomendou.
O Regulamento de Posse de Animais Domésticos aprovado no Conselho Municipal, que entrará em vigência, parece ser uma resposta à proliferação de cachorros de rua, pois entre seus artigos regulamenta os cuidados com os mascotes, e sua estadia nas ruas.
A vereadora Ninoska Lazarte propôs que em primeiro lugar se contempla a adoção destes animais, medida que será acompanhada com a esterilização das fêmeas e em último caso, a eutanásia dos animais.
Esta decisão, aceita pela maioria da população, despertou a ira de várias instituições, como a Associação de Defesa dos Animais (ADA), cujos representantes pedem que por um lado o registro de mascotes seja gratuito e por outro, que sejam criados abrigos para estes animais, combatendo ferozmente, a eutanásia.
Por: Mariana Roriz.



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