domingo, 14 de abril de 2013


Las elecciones y algunas cositas más...



A votação para presidente venezuelano, que ocorreu durante o dia de hoje (14 de abril), teve seu primeiro voto em outro País. A primeira eleitora que votou está na Austrália, isso se deu pouco depois do relógio australiano marcar 7:00 a.m.;  o que correspondia as 4:00 p.m.  na Venezuela.
Uma  curiosidade sobre a votação são as estratégias para garantir que os eleitores participem dela. Explico. Muitas pessoas vivem longe dos centros de votação, algumas desistem de votar por conta disso. Então, muito criativos e dispostos, os organizadores das campanhas criam estratégias para mobilizarem os eleitores. A campanha chavista- pro Maduro, por exemplo, utiliza o método da lista, no qual cada eleitor – mais engajado- se prontifica a levar, com seus próprios recursos, mais 10  outros eleitores aos seus respectivos centros de votação. Já a oposição, não menos esperta, conta com uma equipe somada em 350 mil pessoas, responsáveis pela mobilização dos eleitores com problemas de locomoção.
O comando da campanha de Caprilles foi batizado de: Simón Bolívar. E os trabalhos da campanha chavista começaram com o “toque da diana”, como de costume. Apesar dessas peculiaridades bem venezuelanas o sistema eleitoral do país foi considerado de confiança e pela Unasul, semana passada, foi declarado como um sistema inviolável. 
Os dez dias de campanha foram bem ativos, os dois principais candidatos percorreram muitas cidades, fizeram acusações recíprocas, mas hoje, o tom era outro, pelo menos entre os eleitores. Os jornais afirmam que foi um dia tranqüilo de votação. As 18h na Venezuela os centros de votação começaram a ser fechados. Até agora nenhum boletim do CNE foi divulgado. Esperemos.

Anna Lídia Estrela Costa


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