Las elecciones y algunas cositas más...
A votação para presidente venezuelano, que ocorreu durante o
dia de hoje (14 de abril), teve seu primeiro voto em outro País. A primeira eleitora que votou está na
Austrália, isso se deu pouco depois do relógio australiano marcar 7:00 a.m.; o que correspondia as 4:00 p.m. na Venezuela.
Uma curiosidade sobre
a votação são as estratégias para garantir que os eleitores participem dela.
Explico. Muitas pessoas vivem longe dos centros de votação, algumas desistem de
votar por conta disso. Então, muito criativos e dispostos, os organizadores das
campanhas criam estratégias para mobilizarem os eleitores. A campanha chavista- pro Maduro, por exemplo, utiliza o método
da lista, no qual cada eleitor – mais engajado- se prontifica a levar, com seus
próprios recursos, mais 10 outros
eleitores aos seus respectivos centros de votação. Já a oposição, não menos
esperta, conta com uma equipe somada em 350 mil pessoas, responsáveis pela
mobilização dos eleitores com problemas de locomoção.
O comando da campanha de Caprilles foi batizado de: Simón Bolívar.
E os trabalhos da campanha chavista começaram com o “toque da diana”, como de
costume. Apesar dessas peculiaridades bem venezuelanas o sistema eleitoral do
país foi considerado de confiança e pela Unasul, semana passada, foi declarado
como um sistema inviolável.
Os dez dias de campanha foram bem ativos, os dois principais candidatos
percorreram muitas cidades, fizeram acusações recíprocas, mas hoje, o tom era
outro, pelo menos entre os eleitores. Os jornais afirmam que foi um dia
tranqüilo de votação. As 18h na Venezuela os centros de votação começaram a ser
fechados. Até agora nenhum boletim do CNE foi divulgado. Esperemos.
Anna Lídia Estrela Costa
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