Ao
Obama afirmar que a Síria havia cruzado a linha vermelha, o presidente
norte-americano apresentou sinais de que o governo pode intervir na Síria e assim
eclodir um novo conflito. Existem incertezas por parte do governo americano em
uma possível intervenção, mas Obama acredita que o regime militar de Bashar
Assad usou armas químicas contra o povo sírio, e neste fato envolve uma mudança
de cálculo estratégico pela Casa Branca. As Nações Unidas alegaram ter receio
de que os rebeldes sírios utilizaram gás tóxico. Porventura, o governo
britânico e turco insiste que o responsável pelos ataques foi o governo de
Assad. Ademais, os EUA não têm prova concreta do porte de armas químicas sob a responsabilidade
dos rebeldes, e esta desconfiança é valida, mas a ofensiva poderia resultar na
imagem negativa por parte da comunidade internacional no que tange ao “vexame
de 2003, quando apresentou evidências forjadas de presenças de armas químicas
no Iraque à ONU”. Nesta semana, o secretário de Estado John Kerry, atingiu ao
objetivo de trazer a Rússia para a mesa de negociação com a finalidade de
cessar o conflito sírio. O governo russo já está consciente de que a hipótese a
ser sustentada se deve a criação de zona de exclusão aérea. Rússia foi
contrária a essa medida militar aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU e provê
o regime de Assad com armas e munições.
Fonte: <http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,eua-hesitam-sobre-como-agir-na-siria-,1030928,0.htm>
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