domingo, 12 de maio de 2013

EUA desconfiam de armas químicas na Síria e hesitam sobre como agir


Ao Obama afirmar que a Síria havia cruzado a linha vermelha, o presidente norte-americano apresentou sinais de que o governo pode intervir na Síria e assim eclodir um novo conflito. Existem incertezas por parte do governo americano em uma possível intervenção, mas Obama acredita que o regime militar de Bashar Assad usou armas químicas contra o povo sírio, e neste fato envolve uma mudança de cálculo estratégico pela Casa Branca. As Nações Unidas alegaram ter receio de que os rebeldes sírios utilizaram gás tóxico. Porventura, o governo britânico e turco insiste que o responsável pelos ataques foi o governo de Assad. Ademais, os EUA não têm prova concreta do porte de armas químicas sob a responsabilidade dos rebeldes, e esta desconfiança é valida, mas a ofensiva poderia resultar na imagem negativa por parte da comunidade internacional no que tange ao “vexame de 2003, quando apresentou evidências forjadas de presenças de armas químicas no Iraque à ONU”. Nesta semana, o secretário de Estado John Kerry, atingiu ao objetivo de trazer a Rússia para a mesa de negociação com a finalidade de cessar o conflito sírio. O governo russo já está consciente de que a hipótese a ser sustentada se deve a criação de zona de exclusão aérea. Rússia foi contrária a essa medida militar aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU e provê o regime de Assad com armas e munições.



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